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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Carpegiani chega ao São Paulo


A segunda passagem do técnico Paulo César Carpegiani teve início na tarde desta segunda-feira. Com muita vontade de trabalhar, ele pediu rapidez na entrevista coletiva e, de cara, disse que chega para reerguer o Tricolor, mas sem promessas. Embora ele ache possível o time ainda conseguir uma vaga na Libertadores de 2011, o novo comandante fez questão de não fazer promessas.

- Neste momento, temos de pensar primeiro na vitória. Se a quarta vaga do Campeonato Brasileiro retornar, a diferença para o G-4 é de sete pontos. Caso não volte, essa distância aumenta para 13 pontos, o que é uma diferença muito significativa, até porque os clubes que estão em cima estão ganhando jogos. Não exsiste promessa nenhuma de Libertadores. Agora é vencer o jogo de quarta-feira e depois procurar crescer gradativamente - afirmou o treinador.

Carpegiani diz que o grupo do São Paulo tem condições de fazer uma boa campanha no restante do Campeonato Brasileiro.

- Eu conheço o Rogério, que foi meu jogador na minha passagem, e o Jorge Wagner, que foi meu atleta no Cruzeiro. Conheço o elenco de enfrentar. Tenho respeito por todos, temos um bom grupo. Há uma ou outra carência, mas agora não tem como solucionar. Estou satisfeito e, quando tivermos o grupo completo, poderemos fazer um grande trabalho - ressaltou

Quando comandou o Tricolor em 1999, Carpegiani disputou 67 partidas, obteve 40 vitórias, nove empates e 18 derrotas (aproveitamento de 64,1%).Apesar de não ter continuado na época, ele classificou sua passagem como boa e deixou claro que "fatores externos" o impediram de conquistar um título.

- Em 1999, eu vim de uma Copa do Mundo pelo Paraguai. No Campeonato Paulista, terminamos a primeira fase na primeira colocação, com contagem expressiva de pontos. Na semifinal, fomos eliminados pelo Corinthians, que tinha um bom time, mas para mim foi uma surpresa. Na época, foi um constrangimento ter sido eliminado na semifinal e ter recebido o prêmio de melhor treinador do campeonato. No Brasileiro, estávamos na liderança e perdemos cinco pontos por causa daquele famoso caso do Sandro Hiroshi (o atacante estava inscrito na CBF com um documento falso, que adulterou sua idade). Depois, nas semifinais, pegamos o Corinthians de novo e demos azar. O Dida pegou dois pênaltis em um jogo. Não acho que foi uma passagem ruim - lembrou o treinador.

Em sua primeira passagem pelo Sâo Paulo, Carpegiani chamou a atenção pela quantidade de improvisações que fazia no time. Ele, inclusive, ganhou o apelido de "Professor Pardal". Questionado sobre o assunto, ele não concordou.

- Não entendo isso. Sou uma pessoa simples, gosto do futebol bem jogado. Pelas equipes que passei, nunca tive dificuldades. Eu não improviso no começo. Só em questão de necessidade e com coerência. Muitas pessoas que nao sabem o que é muita bola gostam de falar muito. Eu sou uma pessoa ambiciosa, quero ganhar. Se eu tiver um grande jogador em cada posição, não vou forçar a barra. No Atlético-PR, na maioria das partidas, eu jogava com três atacantes. Se isso é inventar, pode ser considerado uma invenção então - ressaltou.
Silas tambem foi demitido pelo flamengo, o mais cotado na Gavea deve ser Luxemburgo.
Globo.com

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