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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Goleiro Bruno


Goleiro Bruno do Flamengo deixará de acumular patrimônio de R$ 30 milhões com interrupção da carreira.

Uma carreira promissora, interrompida pela acusação de participação em um crime. O caso do goleiro do Flamengo Bruno, principal suspeito no desaparecimento e possível assassinato de Eliza Samudi o, ex-amante e provável mãe de um filho do jogador, impedirá o atleta de acumular um patrimônio financeiro de cerca de R$ 30 milhões. Isso sem contar a possibilidade da venda do jogador para o Milan, na Itália, o que lhe garantiria uma renda mais alta ainda.

Caso Bruno mantivesse até os 37 anos sua última remuneração mensal - estimada em R$ 250 mil, somando-se o salário que recebia no Flamengo com o complemento de 25% do patrocinador - poderia chegar ao fim de sua carreira com R$ 30.245.111,95 na sua conta.

- Considerei gastos mensais de R$ 50 mil reais e sobra de R$ 200 mil, aplicada em investimento indexado pela poupança, com rendimento de 0,6% ao mês, em 11 anos. A projeção baseia-se numa estimativa de gastos gerais de manutenção, sem investimentos ou aquisição de patrimônio novo - explica Gilberto Braga, especialista em finanças pessoais e professor do Ibmec/RJ.

Carreira
Revelado pelo Atlético Mineiro, Bruno somente fez sua estreia, durante o Campeonato Brasileiro de 2005, graças a uma interessante associação de fatos: a suspensão de Danrlei, o goleiro titular, somada à ausência de Diego, o goleiro reserva imediato, que havia sido convocado para a Seleção Brasileira de Futebol Sub-20.

A partir daí, foi eleito o segundo melhor goleiro da Revista Placar. O destaque logo atraiu a atenção de outros clubes e, em 2006, deixou o Atlético para ir jogar no Corinthians. Todavia, acabou não se entendendo com a diretoria do novo clube e sequer chegou a vestir a camisa do time.

Então, após alguns meses de inatividade, seu passe, que pertencia a Media Sports Investment (MSI), foi oferecido ao Flamengo. À época, a sorte voltou a ajudar a sua carreira, uma vez que sua chegada havia coincidido com a contusão do goleiro Diego. Daí, em virtude de suas boas atuações, Bruno não mais deixou a vaga de titular pelo restante de 2006.

Manteve a condição de goleiro titular do Flamengo no início ano seguinte, porém, mesmo com todo seu enaltecimento pela mídia, passou a oscilar entre bons e maus momentos. Todavia, na decisão do Campeonato Carioca de 2007, ao defender dois pênaltis (na disputa por pênaltis) que garantiram o título ao Flamengo, em cima do Botafogo, passou à condição de ídolo da torcida.

Valorizado, a MSI tentou, a todo custo, negociá-lo com o mercado europeu, o que acabou gerando certa insatisfação, entre os dirigentes rubro-negros. Barrado do time titular, Bruno somente voltou a vestir a camisa 1 após ser acertada sua permanência no Flamengo. Em 2008, a fim de evitar os mesmos problemas ocorridos no ano anterior, o Flamengo decidiu investir pesado em Bruno, comprando mais de 90% de seus direitos econômicos.

No Campeonato Carioca de 2009, a história de dois anos antes se repetiu, e Bruno foi o grande responsável pela conquista do tri-campeonato pelo Flamengo, defendendo um pênalti no tempo normal e dois na disputa de pênaltis, na final contra o mesmo Botafogo.

Goleiro-artilheiro
Bruno começou a treinar cobranças de faltas e de pênaltis na Gávea, revelando-se também como um goleiro-artilheiro. Seu primeiro gol marcado aconteceu em uma partida da Libertadores da América de 2008, quando o Flamengo enfrentou, no Maracanã, o Coronel Bolognesi. A partida estava difícil para o Flamengo até que Bruno marcou um gol.

Posteriormente, Bruno marcou mais três gols, tornando-se o goleiro que mais marcou gols na história do Flamengo, superando Ubirajara e Zé Carlos.
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